Alicja Wolk, do Instituto Karolinska em Estocolmo, e alguns colegas, investigaram a associação de diferentes tipos de bebidas alcoólicas e o total de consumo de álcool com o risco de cancro nos rins.
A população em estudo era da Suécia e a investigação envolveu 855 pessoas com cancro nos rins e 1024 «controlos» sem cancro.
A equipa descobriu que a probabilidade de desenvolver a célula que provoca o cancro nos rins é menor naqueles que bebem mais do que dois copos de vinho por semana, do que naqueles que não bebem de todo.
Aqueles que bebem vinho tinto têm então 40 por cento menos de probabilidade de desenvolvimento da célula que provoca o cancro, e uma tendência semelhante acontece em relação ao vinho branco e à cerveja considerada mais forte.
Por outro lado, não foi encontrada qualquer relação entre o risco de desenvolver este tipo de cancro e o consumo de cerveja light, vinho e licor fortes ou cerveja de intensidade média-forte.
«O risco reduzido, associado com consumo de vinho e cerveja pode ser originado nos ‘fenólicos’ que contêm, visto que estes possuem propriedades antioxidantes e antimutagénicas», especulam os autores do estudo.
«Contudo, o baixo risco que observamos nas três bebidas sugere que é o álcool por si que é responsável pela redução, e não um qualquer tipo de bebida».
in Reuters/SOL
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