sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Ramadão

Ramadão
O Ramadão ou Ramadã (grafado ainda Ramadan; em árabe رَمَضَان) é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual (saum, صَوْم), o quarto dos cinco pilares do Islão (arkan al-Islam).
A palavra Ramadão encontra-se relacionada com a palavra árabe ramida, “ser ardente”, possivelmente pelo facto do Islão ter celebrado este jejum pela primeira vez no período mais quente do ano. Uma vez que o calendário islâmico é lunar, o Ramadão não é celebrado todos os anos na mesma data, podendo passar por todas as estações do ano.
É mês sagrado, período de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao crente maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, freqüência à mesquita, correção pessoal e autodomínio.
O jejum é observado durante todo o mês, do alvorecer ao pôr-do-sol. O jejum aplica-se também ao fumo e às relações sexuais. O crente deve não só abster-se destas coisas, mas também não pensar nelas.
Durante o Ramadão, é comum a freqüência mais assídua à mesquita. Além das cinco orações diárias (salat), durante este mês sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração noturna).
É o único mês mencionado pelo nome no Alcorão:
"O mês do Ramadão foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e evidência de orientação e discernimento." (Alcorão Sagrado 2:185)
O jejum é obrigatório a todos os muçulmanos que chegam à puberdade. A primeira vez em que um jovem é autorizado a jejuar pelos pais constitui um momento importante na sua vida e uma marca simbólica de entrada na vida adulta.
Há várias justificativas válidas para não jejuar: gravidez, menstruação, enfermidade, trabalho braçal extenuante e estar em viagem. Os dias de jejum não praticado devem ser cumpridos em outra ocasião, antes do próximo Ramadão.
Antes da alvorada, há uma pequena refeição (su-hoor) que substitui o café da manhã (pequeno-almoço) habitual.
Ao término de cada dia, o jejum é finalizado com uma oração e uma refeição especial tomada em comum, chamada iftar (árabe: إفطار). É momento para reunirem-se os membros da família e os seus amigos numa celebração de fé e de alegria. Após esta refeição, é prática social sair com a família para visitar amigos e familiares.
Atualmente, com a ampliação do diálogo interreligioso, algumas pessoas de outras religiões são convidadas a partilhar este momento de convívio e é cada vez mais freqüente que cristãos ofereçam e celebrem um iftar para os seus amigos muçulmanos.
Dois dos mais importantes feriados religiosos são celebrados neste mês sagrado: Laylat al Kadr e ‘Id al Fitr.
Laylat al Kadr ("noite do destino"; "noite do poder"; "noite da determinação"; "noite do decreto divino") é celebrado na noite do dia 26 para o 27 do Ramadão, data em que se comemora a noite em que Profeta Muhammad recebeu a primeira revelação do Alcorão. Muitos muçulmanos passam esta noite a rezar, acreditando que os pedidos feitos durante estas horas serão atendidos por Deus.
‘Id al Fitr - Eid ul-Fitr (Árabe: عيد الفطر) - ("o banquete do término do jejum"), no encerramento do mês do Ramadão, no primeiro dia do mês de Shawwal, é um feriado celebrado durante três dias. Banquetes são servidos, presentes são trocados, roupas novas são vestidas. Amigos e familiares rezam em congregação e fazem banquetes. Em muitas cidades islâmicas grandes festividades são realizadas para celebrar o ‘Id al Fitr. Os turcos chamam esta festa de Sheker Bairam (festa do açúcar). Está prescrito nesta festa a prática da Zakat al fitr, doação de esmolas da quebra do jejum.
Em sua aparência exterior esta celebração islâmica assemelha-se ao Natal cristão.

in Wikiédia

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O cinema

CINEMA - Sistema de reprodução de imagens em movimento, registadas em filme e projectadas sobre uma tela, usado como meio de expressão artística e comunicação de massa.

ORIGEM - Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação do homem com o registo do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo narrativas através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Experiências posteriores como a câmara escura e a lanterna mágica constituem os fundamentos da ciência óptica, que torna possível a realidade cinematográfica.

Jogos de sombras – Surge na China, por volta de 5.000 a.C. É a projecção, sobre paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objectos recortados e manipulados. O operador narra a acção, quase sempre envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.

Câmara escura – O seu princípio é enunciado por Leonardo da Vinci, no século XV. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, que projecta uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e cruzam-se os raios reflectidos pelos objectos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa.

Lanterna mágica – Criada pelo alemão Athanasius Kirchner, na metade do século XVII, baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta por uma caixa cilíndrica iluminada com uma vela, que projecta as imagens desenhadas numa lâmina de vidro.

Fonte: Webcine

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Colin McRae (Lanark, 5 de Agosto de 1968 — Jerviswood, South Lanarkshire, 15 de Setembro de 2007)


Ganhou um título mundial apenas uma vez, mas o que o distinguia era a forma como andava sempre no máximo. Fica um vídeo em forma de homenagem a alguém que foi e continuará a ser um ídolo para muita gente. Fica a memória dos carros estragados, das discussões do co-piloto a dizer que ele arriscava demais e dos fãs que o consideravam um "ganda maluco".

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Teoria dos seis graus de separação


A partir de um estudo científico, criou-se o mito de que, no mundo, são necessárias no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas. No estudo, feito nos Estados Unidos, buscou-se, através do envio de cartas, identificar o números de laços de conhecimento pessoal existente entre duas pessoas quaisquer. Cada pessoa recebia uma carta identificando a pessoa alvo e deveria enviar uma nova carta para a pessoa identificada, caso a conhecesse, ou para uma pessoa qualquer de suas relações que tivesse maior chance de conhecer a pessoa alvo. A pessoa alvo, ao receber a carta, deveria enviar uma carta para os responsáveis pelo estudo.

A popularidade da crença no fato de que o número máximo de passos entre duas pessoas é 6 (seis) gerou, em 1990, uma peça de nome "Six Degrees of Separation", de John Guare.

Um resultado interessante pode ser visto num jogo para a Internet denominado Oráculo de Bacon (The Oracle of Bacon). O jogo, criado por Brett Tjaden, um cientista da computação da Universidade de Virgínia, e mantido, atualmente, por Patrick Reynolds mostra como um ator, no caso Kevin Bacon, se relaciona com os demais artistas, sejam de filmes americanos ou não. Para exemplificar, a atriz Fernanda Montenegro tem um número Bacon de 3, obtido da seguinte forma: ela atuou em Joana Francesa (1973) com Jeanne Moreau; esta atuou com Eli Wallach em The Victors (1963) e, finalmente, este atuou com Kevin Bacon em Mystic River (2003). Já Carmem Miranda tem um número de Bacon de 2 e Mazzaropi, 3. Pode-se, também calcular a distância geodésica entre quaisquer pares de atores. Assim entre Fernanda Montenegro e Carmem Miranda, a distância é de 2 porque Fernanda Montenegro atuou em Mãos Sangrentas (1955) com Heloisa Helena, que por sua vez atuou em Alo Alo Carnaval (1936) com Carmem Miranda.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O nome de Lisboa.


Diz a lenda popular e romântica que a cidade de Lisboa foi fundada pelo herói grego Ulisses que tal como Roma, o seu povoado original foi rodeado por sete colinas. Recentemente foram feitas descobertas arqueológicas perto do Castelo de São Jorge e Sé de LIsboa que comprovam que a cidade terá sido fundada pelos Fenícios cerca de 1200 a.C.. Nessa época os Fenícios viajavam até às Ilhas Scilly e à Cornualha na Grã Bretanha, para comprar estanho. Foi fundada uma colónia, chamada Alis Ubbo, que significa "enseada amena" em fenício, provavelmente afilhada à grande cidade de Tiro, hoje no Líbano. Essa colónia estendia-se na colina onde hoje estão o Castelo e a Sé, até ao rio, que chamavam Daghi ou Taghi, significando "boa pescaria" em fenício. Com o desenvolvimento de Cartago, também ela uma colónia fenícia, o controlo de Alis Ubba passou para essa cidade.

Com a chegada dos Celtas, estes misturaram-se com os Iberos locais, dando origem às tribos de língua celta da região, os Conni e os Cempsii.

Os Gregos Antigos tiveram provavelmente na foz do Tejo um posto de comércio durante algum tempo, mas os seus conflitos com os Cartagineses por todo o Mediterrâneo levaram sem dúvida ao seu abandono devido ao maior poderio de Cartago na região nessa época.

Após a conquista a Cartago do oriente peninsular, os Romanos iniciam as Guerras de Pacificação do Ocidente. A cerca de 205 a.C., Olissipo alia-se aos Romanos, lutando os seus habitantes ao lado das legiões. É absorvida no Império e recompensada pela atribuição da Cidadania Romana aos seus habitantes, um privilégio raríssimo na altura para os povos não italianos. Felicitas Julia, como a cidade viria a ser reconhecida, beneficia do estatuto de Municipium juntamente com os territórios em redor, até uma distância de 50 quilómetros, e não pagava impostos a Roma, ao contrário de quase todos os outros Castros e povoados autóctones, conquistados. Foi incluída com larga autonomia na provícia da Lusitânia, cuja capital era Emeritas Augusta a actual Mérida na Extremadura espanhola.

No fim do domínio romano, Olissipo seria um dos primeiros núcleos a acolher o Cristianismo. O primeiro bispo da cidade foi São Gens.. Sofreu invasões bárbaras dos Alanos, Vândalos e depois fez parte do Reino dos Suevos antes de ser tomada pelos Visigodos de Toledo que a chamaram de Ulishbona.

Lisboa foi então tomada no ano 719 pelos Mouros provenientes do norte de África. Em Árabe chamavam-lhe al-Lixbûnâ. Construiu-se neste período a cerca moura. Só mais de 400 anos depois os cristãosa reconquistariam graças ao primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, e ao seu exército de Cruzados, em 1147. O primeiro rei português concedeu-lhe foral em 1179. A cidade tornou-se capital do Reino em 1255, devido à sua localização estratégica. A seguir à reconquista, foi instituída a diocese de Lisboa que, no século XIV, seria elevada a metrópole.



Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Hipnotismo de animais básicos

Ontem hipnotizei uma rã. Sabia, por vício em documentários e factos inúteis, que era possível fazê-lo. Sei, aliás, que é possível fazê-lo também com galinhas, mas fazê-lo, levar da teoria à prática, foi por alguma razão, emocionante. É verdade. Orgulho-me das coisas mais insignificantes, mas quantos é que poderão dizer que já hipnotizaram uma rã? Pois eu já. De facto, não é difícil. Basta ultrapassar o enojamento inicial e virá-la, segurá-la um pouco para o sistema nervoso ou qualquer outro sistema que entra ou pára de funcionar nessa altura o faça e o ser entra numa espécie de transe acompanhada de uma posição de yoga que apenas qualifico como a ’oração’. Mãos juntas, naquilo que será o seu peito e os calcanhares a tocar-se com as pernas arqueadas (Ares de defunto na câmara ardente). Nada mais do que isto e, no entanto, tanto orgulho. Qualquer dia é uma galinha.